Marvão - Quinzena gastronómica dedicada ao azeite para atrair turistas espanhóis

A vila medieval de Marvão (Portalegre) recebe, entre os dias 06 e 20 de Fevereiro, uma quinzena gastronómica dedicada aos comeres de azeite, com o objectivo de atrair turistas espanhóis à região do norte alentejano.

"O nosso mercado natural são os espanhóis e queremos, através desta iniciativa, estreitar relações com eles e divulgar a nossa gastronomia", disse hoje à agência Lusa o vereador da cultura do município, José Manuel Pires.

A quinta edição das Comidas de Azeite é promovida pelo município que também já anunciou, para o primeiro dia do evento, um conjunto de debates sobre a temática do azeite.

Esta iniciativa, que decorrerá na Casa do Povo de Porto da Espada (Marvão), conta como apoio da Cooperativa de Cerealicultores de Porto da Espada, Confraria da Dieta Mediterrânica e do Ayuntamiento de Valência de Alcântara (Cáceres).

Em discussão vai estar a importância do azeite para a dieta mediterrânica, a azeitona galega para conserva e a produção de azeite extremenho (Espanha).

Durante este ciclo de debates serão ainda homenageados cinco produtores de azeite da região que se dedicam há vários anos à produção através do método tradicional.

A animação musical e um almoço convívio em redor das comidas de azeite e ainda uma oficina dedicada a este alimento marcam ainda esta iniciativa.

De acordo com José Manuel Pires, a "Oficina de Comidas de Azeite" servirá para "ensinar" os visitantes a confeccionar pratos onde o azeite possui um papel de relevo e também para que os visitantes possam "experimentar" algumas das iguarias confeccionadas.

Durante a quinzena gastronómica, que conta com a participação de 14 restaurantes do concelho, o município de Marvão pretende chamar à atenção para a importância do azeite como sendo uma das gorduras naturais mais saudáveis.

Nos restaurantes aderentes poderão ser saboreados várias iguarias confeccionadas à base de azeite, tais como açorda alentejana, borreguinhos de azeite, alhada com azeite e coentro ou entrecosto frito em azeite e alho.

Jornal de Noticias

Vento forte derruba árvores em Portalegre

O mau tempo que fustigou a região de Portalegre hoje de madrugada, provocou a queda de sete árvores e esteve na origem do corte temporário de uma estrada, disse à agência Lusa fonte dos bombeiros.

De acordo com a fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Portalegre, o vento forte que se fez sentir, provocou a queda de seis árvores em Portalegre e uma em Castelo de Vide.

A mesma fonte adiantou ainda que, devido à queda de árvores, a estrada nacional (EN) 246, entre Vargem (Portalegre) e Castelo de Vide, esteve temporariamente cortada ao trânsito hoje de manhã.

Lusa / SOL

Turismo interessado no golfe de Marvão - Barata quer impugnar venda

O Grupo Fernando Barata pondera impugnar o processo de aquisição extrajudicial do Golfe de Marvão pelo Instituto do Turismo de Portugal. A empresa hoteleira, que também é credora do processo de insolvência da infra-estrutura, considera que o Instituto pretendente adquirir o golfe para o vender, posteriormente, ao The Edge Group.

"O objecto social do Turismo de Portugal não é a compra e venda de empreendimentos. Tememos que esta operação seja para vender o golfe a outro investidor", frisa Paulo Lopes, do grupo hoteleiro. José Menezes e Castro, do The Edge Group, garantiu ao CM que a aquisição do golfe "está fora de questão". O grupo, liderado por Pais do Amaral, já tinha desistido da compra devido à impossibilidade de adquirir o aldeamento contíguo, Aldeia D’Azenha, obra do Grupo Fernando Barata.

CREDOR:
400 000 EUROS é o valor da dívida reclamado pelo Grupo Fernando Barata, no processo de insolvência do antigo Ammaia Clube Golfe de Marvão.

Alexandre M. Silva / Correio da Manhã

Turismo compra Golfe de Marvão

Processo: Proposta de 551 mil euros em venda extrajudicial

O Instituto do Turismo de Portugal terá sido a única entidade a apresentar uma proposta de aquisição no processo de venda extrajudicial do Golfe de Marvão. Ao que o CM apurou, o valor da aquisição rondará os 550 mil euros, o valor mínimo exigido depois do processo de insolvência, que decorre há vários anos e do qual também é credor.

O Golfe de Marvão, inaugurado em 1997, está situado em plena Serra de São Mamede e foi idealizado pelo ex-ministro e governador de Macau, Carlos Melancia. Todavia, acabou por encerrar após a insolvência da sua empresa, a Bevide, devido às dívidas a fornecedores e funcionários. Depois entrou no projecto o empresário hoteleiro Fernando Barata, mas também acabou por abandonar, por incumprimento de prazos.

O The Edge Group, liderado por Pais do Amaral, mostrou interesse no projecto, mas a impossibilidade de adquirir o empreendimento turístico Aldeia D’Azenha, adjacente ao campo e envolvido num outro processo judicial, terá levado à desistência da compra.

Há vários anos que o campo de golfe está ao abandono, servindo de pastagem a ovelhas. Para o autarca de Marvão, Vítor Frutuoso, a mais que provável aquisição do campo por parte do Instituto do Turismo significa que o "golfe pode voltar a funcionar, que é o mais importante para a região".

Do Correio da Manhã

Bombeiros de Marvão sem viaturas

Foto do sítio da Junta de Freguesia de Marvão

A corporação de bombeiros de Marvão, distrito de Portalegre, não possui uma viatura adaptada ao combate a incêndios urbanos que possa intervir no interior das muralhas da vila histórica, disse hoje à Lusa fonte dos bombeiros.

Destak/Lusa | destak@destak.pt

“O corpo de bombeiros de Marvão não tem um veículo de características adaptadas à vila. No fundo o que têm é um veículo ligeiro de características florestais que intervém naqueles cenários”, declarou o comandante do Centro Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Portalegre, Belo Costa.

De acordo com o responsável, aquela corporação “precisa” de um veículo próprio de intervenção para poder actuar com eficácia nas artérias estreitas e sinuosas de Marvão.

As conclusões apresentadas pelo comandante do CDOS de Portalegre surgem após um simulacro de incêndio urbano, que decorreu no fim-de-semana, no interior da vila de Marvão, com 120 habitantes.

Esta iniciativa, segundo Belo Costa, será também desenvolvida nos restantes 14 concelhos que compõem o distrito de Portalegre.

Belo Costa constatou também durante o simulacro que os bombeiros vão estando “cada vez mais bem equipados” do ponto de vista de protecção individual, mas, sublinhou, que do ponto de vista dos veículos o corpo de bombeiros de Marvão necessita de ter um meio com “características diferentes”.

Ainda assim, ressalva o responsável, vale a “complementaridade” conseguida pelos bombeiros de Portalegre e Castelo de Vide que ajudam a “minimizar” essa lacuna.

Durante o simulacro realizado em Marvão, as artérias sinuosas da vila alentejana apresentaram aos bombeiros outras dificuldades, entre as quais, o impedimento da criação de um circuito de circulação de veículos no interior das muralhas.

“Comprova-se a grande dificuldade que reside no lançamento de socorros para dentro da vila. Não são todos os veículos que conseguem entrar”, sublinhou.

No entanto, Belo Costa mostrou-se satisfeito com a articulação existente durante o simulacro entre os bombeiros, GNR e serviços de Protecção Civil da autarquia local, mas também preocupado com o tipo de casas que proliferam naquela vila.

“As construções que ali imperam são antigas, com recurso a materiais de construção vulneráveis ao fogo, o que poderá ser um verdadeiro barril de pólvora”, alertou.

CAMPO MAIOR - 50 famílias ciganas deslocadas após derrocada no castelo

Cerca de 50 famílias ciganas vão ser deslocadas depois da Câmara de Campo Maior ter decidido isolar uma área em torno da muralha do castelo da localidade, que ruiu parcialmente em consequência das chuvas fortes dos últimos dias.

Em comunicado, a autarquia informa que parte da muralha do Castelo de Campo Maior ruiu na noite de segunda para terça-feira, após dias de chuva intensa no Alto Alentejo.

Como medida de precaução, a área vai ser isolada «de imediato», o que obrigará à deslocação de cerca de 50 famílias ciganas que residem na zona.

A Câmara de Campo Maior diz ter já solicitado o apoio do Governo Civil de Portalegre «para accionar todos os mecanismos necessários no sentido de garantir todas as condições para esta acção de realojamento».

«Para já, o objectivo é encontrar uma solução temporária para aquelas famílias, mas é intenção da autarquia avançar com uma solução de alojamento definitiva pelo que será fundamental o apoio das entidades governamentais através de fundos de apoio à Habitação», afirma a edilidade.

O presidente da Câmara, Ricardo Pinheiro, anunciou ainda que irá «exigir ao Governo, nomeadamente através do Ministério da Cultura, uma intervenção imediata por parte das autoridades competentes para pôr fim a um problema que se arrasta há anos e que infelizmente já não se esgota na questão patrimonial, tendo agora colocado em risco pessoas e bens».

SOL

Barragens de Póvoa e Meadas e da Apartadura, quase cheias...

Na Barragem da Apartadura...

Depois de vários dias consecutivos de chuva, já se nota a subida do nível da água nas barragens da região.

Em Póvoa e Meadas, já está apenas a 3/4 metros da cota máxima e, por isso está a despejar através da saída de fundo, lançando a água a vários metros de altura.

Na Barragem da Apartadura, também o nível da água acumulado está a poucos metros de atingir o limite máximo permitido.

Aqui ficam algumas fotos obtidas nos últimos dias, nas barragens de Póvoa e Meadas e da Apartadura.

FOTOREPORTAGEM - Passagem de Ano junto ao "Lume"

Pouca gente para a passagem de ano junto ao lume, que já é habitual ao lado do Pelourinho e em frente do edifício da Câmara Municipal de Castelo de Vide.

O frio e o vento não deixavam ninguém aproximar-se...