Delphi em Ponte de Sor vai fechar em breve.

Ponte de Sor, Portalegre, 24 Mar (Lusa) - A multinacional norte-americana Delphi poderá encerrar "em breve" a unidade de produção de Ponte de Sôr (Portalegre), arrastando para o desemprego mais de 450 trabalhadores, denunciou hoje à agência Lusa fonte sindical.


De acordo com Francisco Godinho, delegado do Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás (Sinquifa), a decisão foi comunicada aos trabalhadores na passada quinta-feira, dia 20.
A multinacional norte-americana está ligada à área de acessórios e tecnologia para a indústria automóvel.
O sindicalista explicou que elementos da administração da empresa anunciaram aos trabalhadores que "a fábrica não tem condições de prosseguir" e que "em Abril" será comunicada "a data de encerramento da unidade".
A administração da Delphi, segundo Francisco Godinho, sustentou esta decisão por os produtos fabricados na unidade de Ponte de Sor terem "deixado de ser estratégicos".
"A empresa comunicou que os apoios e as fechaduras para automóveis seriam produtos que a Delphi iria vender porque não eram produtos estratégicos", disse.
Segundo o dirigente do Sinquifa, a empresa, que "vive graves problemas financeiros nos Estados Unidos da América", anunciou ainda que "a produção de airbags em Ponte de Sor irá ser deslocalizada para a Alemanha".
Esta conjuntura poderá colocar no desemprego, a curto prazo, 450 trabalhadores, juntamente com cerca de 70 operários a contrato, denunciou o sindicalista.
Contudo, argumentou, a fábrica do concelho alentejano "ainda poderá alcançar alguma viabilidade" caso a produção de volantes forrados a pele "continue na unidade".
O SINQUIFA afirma estar "preocupado" com esta situação, revelando que, "em breve", irá reunir com a administração da Delphi e com o ministério da Economia e da Inovação para "tentar resolver o problema".
Contactado pela Lusa, para obter uma reacção ao possível encerramento desta unidade fabril no concelho, o presidente da Câmara Municipal de Ponte de Sor, Taveira Pinto, preferiu, de momento, não tecer qualquer comentário.
A Lusa procurou também contactar a administração da Delphi em Portugal, mas não obteve resposta em tempo útil.

HYT/RRL.
Lusa/Fim

Novo filme de Francisco Manso em Abril

Francisco Manso tem mais dois filmes em rodagem

A longa-metragem "A ilha dos escravos", do realizador português Francisco Manso, chega aos cinemas em Maio, mas terá uma antestreia em Lisboa já no dia 4 de Abril.

De acordo com a produtora Ana Costa, da Cinemate, o filme terá uma antestreia no cinema São Jorge, Lisboa, no dia 4 de Abril e outra em Cabo Verde no dia 26 desse mês.

O filme, que aborda o tema da escravatura, foi rodado no Brasil, em Cabo Verde e em Portugal com actores dos três países, entre os quais Diogo Infante, Vítor Norte, Vanessa Giacomo e Zézé Mota.

"A ilha dos escravos" tem argumento de António Torrado, numa adaptação livre do romance "O escravo", escrito em 1856 pelo português José Evaristo de Almeida, desterrado em Cabo Verde.
A história desenrola-se no século XIX, durante uma revolta de miguelistas exilados em Cabo Verde, e centra-se num triângulo amoroso envolvendo a filha de um fazendeiro, um escravo e um oficial miguelista.

Do elenco fazem ainda parte os actores portugueses João Lagarto, António Capelo, os brasileiros Milton Gonçalves, Francisco Assis e os cabo-verdianos Josina Fortes e Luís Évora.
O filme, que custou cerca de dois milhões de euros, tem já garantida distribuição no Brasil e em Cabo Verde e depois da exibição comercial, será transmitido na RTP em três episódios.

Na altura em que estrear "A ilha dos escravos" em Portugal, Francisco Manso estará a terminar a rodagem da longa-metragem "Assalto ao Santa Maria", inspirada na célebre tomada do paquete de luxo em 1961 por um grupo de opositores ao regime português.

O realizador está também a concluir "O último condenado à morte", protagonizado por Ivo Canelas, Albano Jerónimo e Maria João Bastos, com estreia também para este ano.

Do JN

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Este último filme, foi rodado parcialmente em Castelo de Vide

Procissão da Ressurreição - Domingo de Páscoa em Castelo de Vide ( Fotoreportagem)

Para todos aqueles que não puderam estar presentes hoje na Procissão da Ressurreição que se iniciou ás 11 horas, aqui deixamos as imagens mais marcantes da mesma, e que como é hábito, integrava os estandartes das forças vivas do Concelho.

A abrir a Procissão, dois elementos da GNR a cavalo, seguidos do Cavaleiro nascido em Castelo de Vide, João Carlos Folgado.

A seguir vinha a Fanfarra dos Bombeiros Voluntarios de Castelo de Vide, á frente de dezenas de estandartes das associações e colectividades, instituições, irmandades, juntas de freguesia, etc, cada uma delas representadas pelos seus Directores, Presidentes, etc., e tambem a Cãmara Municipal c/ todo o seu elenco.

Finalmente, o Sr. Padre Victor Milicias e Cónego Tarcisio Alves ladeados por cada um dos representantes das instituições da vila e, por último a Banda União Artistica que com a sua música acompanhava a procissão, seguidos de centenas de populares

Largas centenas de pessoas estavam espalhadas por todo o percurso da Procissão que terminou de novo na Igreja Matriz, onde se seguiu a Missa celebrada pelo Padre Victor Milicias.