terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Acabaram as Amêndoas de Portalegre ?


POR RECEIO DA ASAE





As tradicionais e conhecidas amêndoas de Portalegre, fabricadas por Joaquina Mendes e José Maria Vintém, vão deixar de marcar presença no mercado. E isto porque o casal já deu baixa da actividade, depois de uma visita que a ASAE fez às instalações da fábrica.
Há mais de 40 anos que o casal Joaquina Mendes e José Maria Vintém produziam, por altura da Páscoa, as saborosas e conhecidas amêndoas de Portalegre. Graças às características específicas com que eram fabricadas, por esta altura, centenas de pessoas, "vindas de todo o lado", dirigiam-se à fábrica, localizada na Azinhaga das Caronas, para comprar ou encomendar este doce tradicional. Mas ao contrário do que aconteceu durante cerca de quatro décadas, este ano isso já não vai ser possível. Há cerca de 12 dias, o casal Joaquina Mendes e José Maria Vintém recebeu na sua fábrica a visita da ASAE, uma visita que acabou por fazer com que os proprietários tomassem a decisão de encerrar a sua casa e deixar produzir a conhecida amêndoa de Portalegre. Recordando que durante os 40 anos de actividade "tivemos várias fiscalizações, onde nos era dito que estava tudo bem e que a higiene era bastante", Joaquina Mendes conta que, com a visita da ASAE "acabámos por terminar a nossa actividade não por falta de higiene, mas por falta de espaço na empresa para dar-mos seguimento às exigências que eles querem". A proprietária salienta que "eles exigem tudo e mais alguma coisa e dentro do espaço que a gente tem não era possível dar-mos seguimento à actividade".
Bastante abalado com a situação, tal como a esposa, José Maria Vintém confessa que sente "uma grande mágoa por ver que a Páscoa se aproxima e as nossas amêndoas não aparecem nas montras". Desejando que "venham dias melhores", José Maria Vintém lamenta que estas situações aconteçam em Portugal. "Não sabemos como é que estas coisas podem acontecer num país que devia ser europeu e que nos estamos a ver que é uma espécie de país a brincar, pois se dermos um saltinho até à fronteira vemos que aqui se joga com outros meios e as pessoas não têm de cumprir as exigências absurdas que neste momento nos são feitas", afirma.

No dia 25 de Fevereiro, o casal foi até à repartição de Finanças de Portalegre dar baixa da sua actividade. Este foi um momento que muito entristeceu os fabricantes de amêndoa que há 40 anos se dedicavam, com todo o amor e carinho, à sua produção. "A sorte é que temos uma lareira em nossa casa e agora, enquanto o tempo estiver frio, acendemo-la e entretemos ali o tempo. Até aqui tínhamos esta actividade que acho que era uma bandeira da região e, até ao momento, ainda ninguém mexeu uma palha para que as coisas não seguissem por esse caminho", lamenta o proprietário da fábrica da Azinhaga das Caronas. A partir de agora, o casal considera que poderão surgir no mercado "amêndoas com outras características que nada têm a ver com a nossa amêndoa de Portalegre que, pelas suas características, mantém uma tradição centenária, que faz com que venham a Portalegre pessoas de todo o lado à procura das nossas amêndoas".
Após a tomada de decisão de terminarem com a produção da amêndoa de Portalegre, por uma questão de precaução, mas também por receio e medo do que poderia vir a acontecer, o casal confessa que "este é um dos momentos mais tristes da nossa existência". No entanto, consideram que "as pessoas compreendem a nossa tomada de decisão". José Maria Vintém faz questão de declarar que "não estamos contra a actuação da ASAE, porque esta entidade tem instruções superiores". Na sua opinião, "estes problemas surgem de cima". Com o aproximar da Páscoa "acho que teremos que desaparecer daqui 15 dias antes e só aparecer depois, porque são tempos impossíveis de vivenciarmos, porque esta era uma altura em que as pessoas nos batiam à porta todos os dias e a toda a hora", revela José Maria Vintém, acrescentando que, apesar de não saber como poderão encarar esta situação, "ela existe e tem de ser ultrapassada".

Catarina Lopes - Jornal Fonte Nova



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ASAE encerra fábrica de amêndoas de Portalegre - Motivo para o fecho de portas foi a falta de espaço

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) "aconselhou" a centenária fábrica das amêndoas de Portalegre a encerrar as portas, por falta de espaço, disse a proprietária, Joaquina Vintém, à Agência Lusa.
"A ASAE exigiu que a fábrica tivesse mais espaço para poder laborar e nós não temos para já essas condições. Por isso, aconselhou-nos a encerrar", declarou.
A empresa, que trabalhava sazonalmente, já cessou a actividade junto dos serviços de finanças de Portalegre.
As amêndoas de Portalegre, produzidas de forma artesanal, constituem um dos "cartões de visita" da região, sobretudo na época da Páscoa. Todos os anos, pela época do Carnaval, Joaquina Vintém, também conhecida pela confecção de doçaria conventual, começava a trabalhar nas amêndoas pascais, com grande procura na Grande Lisboa e no Grande Porto.
"Ainda solicitei aos agentes da ASAE se poderia fazer, em menor quantidade, umas amêndoas para agradar aos clientes e para que a tradição não se quebrasse, mas a resposta foi negativa", lamentou.
No entanto, a única família da região de Portalegre que fabrica as tradicionais amêndoas promete não baixar os braços e, talvez, segundo Joaquina Vintém, regresse já no próximo ano à laboração.
Um dos filhos de Joaquina Vintém prevê construir, na zona industrial da cidade, uma fábrica para produzir doces conventuais, que poderá integrar a produção das tradicionais amêndoas de Portalegre.
Enquanto as amêndoas de Portalegre não regressam ao mercado, Joaquina Vintém promete guardar o segredo da produção deste doce a "sete chaves".




In Jornal de Noticias

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domingo, 24 de fevereiro de 2008

XXIV Escalada á Serra da Penha






Realizou-se esta manhã c/ partida ás 11h da Ponte Panasco, na estrada que liga Alpalhão a Castelo de Vide e chegada ao alto da Senhora da Penha em Castelo de Vide, numa distância de perto do 14, 200 Km. Estiveram presentes mais de 80 inscritos nas diversas categorias e os 3 primeiros classificados foram:


  1. NUNO PEREIRA do Clube Atlético das Barreiras (Leiria)

  2. VÍTOR CORDEIRO do Atletismo Clube de Portalegre

  3. ALBERTO ALMEIDA da Casa do Povo de Valongo do Vouga

A escalada foi bastante dura, como referiram alguns participantes (os que não conheciam o percurso) em especial a partir do cruzamento da Moutosa até ao cruzamento para as Carreiras/Senhora da Penha. A prova teve alguma assistência, especialmente na zona de chegada.


A prova foi organizada pela Casa do Povo de Castelo de Vide e c/ o apoio do INATEL e da Câmara Municipal de Castelo de Vide.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

CASTELO DE VIDE - COM O APOIO DE VÁRIAS ENTIDADES







Na sequência de um trabalho conjunto entre a OCRE - Associação para a Valorização do Ambiente, Cultura, Património e Lazer, a Associação de Voo Livre de Sintra e a Federação Nacional de Voo Livre, e com o total apoio da autarquia, vai nascer em Castelo de Vide uma pista de parapente.
"Para começar, a OCRE tem como objectivo concreto a funcionalização de potencialidades que temos a nível regional", dispara Tiago Malato, membro da associação. E continua, afirmando que "nos últimos anos tem havido uma desertificação tremenda, somos cada vez menos numa região com grandes potencialidades. Mas nós somos teimosos e acreditamos que são possíveis outras alternativas para o desenvolvimento", assegura.


A associação tem vindo a estudar algumas perspectivas para aproveitar aquilo que a região oferece e, nesse contexto, destacam o desporto. Mas desportos existem muitos. Tiago explica o porquê de a associação apostar no parapente: "É uma modalidade que procura condições muito específicas de meteorologia e essas condições nós temos cá. Além disso, temos uma serra com uma altitude extremamente benéfica e, em termos de condições naturais, temos uma pista espectacular junto à Senhora da Penha, que é bastante válida. A prova disso é que o Eduardo Lagoa veio cá dar um saltinho e bateu o recorde nacional de distância", conta.
Tendo em conta esse feliz episódio, entre outros factores, a associação OCRE iniciou um trabalho conjunto com a Associação de Voo Livre de Sintra e com a Federação Portuguesa de Voo Livre com o objectivo de inserir Castelo de Vide no Campeonato Nacional de Prova Regular de Parapente. A associação apresentou a proposta à autarquia local que, segundo as palavras de Tiago, "viu com muito bons olhos este projecto e mostrou-se totalmente disponível para nos ajudar. Seguiram-se algumas reuniões entre as entidades envolvidas e agora estamos muito perto de ver esta pista tornar-se realidade", conta satisfeito. Tanto assim é que já está agendado um Encontro de Voo Livre de Asa Delta e Parapente em Castelo de Vide, no dia 25 de Abril, onde será dada a todas as pessoas a oportunidade de realizarem o baptismo de voo. Depois disso, irá realizar-se o Open de Voo Livre de Parapente e Delta Castelo de Vide, entre os dias 23 e 28 de Junho, nas modalidades Asa Delta e Parapente - FAI CAT II.
Apesar de a pista ainda não existir oficialmente, é apenas uma questão de tempo para resolver as burocracias inerentes a um projecto destes e a rampa de descolagem de Castelo de Vide será uma realidade. Isto porque, tal como explica António Pita, vereador na autarquia castelovidense, "a pista já existe, ela está ali na serra, é uma pista natural. Agora estamos a tratar das autorizações dos proprietários dos terrenos, depois é só fazer a limpeza dos mesmos e estará tudo a postos para que se realizem aqui provas de parapente", conta. Essas provas, obviamente, terão os seus custos, por menores que sejam. O vereador garante que "a autarquia irá suportar todas essas despesas, será a nossa forma de apoiar este projecto. E estamos a falar de transporte, alimentação... Tudo o que está implícito em provas deste género", afirma.

Tiago Malato confessa que esta ideia começou com um sonho, "Nós queremos um dia ver este céu cheio de parapentes e de cor. Queremos que isto venha a ser um marco local mas, além disso, pretendemos despoletar benefícios a nível turístico. Os praticantes estão lá em cima a saltar mas os familiares e os amigos ficam cá em baixo a olhar para o céu", explica. Tiago acredita que se lhes der a conhecer um pouco da região e fizer algumas actividades, isso poderá trazer alguma economia para a região. Uma opinião partilhada por António Pita. "Esta é uma modalidade que implica uma estadia de vários dias, tanto dos praticantes como de quem os acompanha, logo, é vantajoso para a vila", afirma. O vereador acredita que, com a implementação desta modalidade em Castelo de Vide, a restauração e a hotelaria locais irão sair beneficiadas.
Quanto a expectativas, Tiago Malato afirma que, apesar de acreditar neste projecto, não quer sonhar muito alto. "Queremos mesmo é tornar o parapente uma imagem forte no concelho de Castelo de Vide e, um dia mais tarde, conseguir que a pista da vila alentejana seja até internacionalmente conhecida" porque, como gosta de referir, "esta zona foi abençoada, é uma maravilha natural que não pode ser desperdiçada", conclui o geógrafo.


Ana Nunes ( Fonte Nova)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Cartas de Régio valem 75 mil euros


As quase mil cartas de José Régio, leiloadas pela livraria portuense Manuel Ferreira, foram adquiridas, em conjunto, por 75 mil euros, pelas câmaras de Vila do Conde e Portalegre , disse, à agência Lusa, o sócio-gerente, Herculano Ferreira.
Ambas as autarquias têm casas-museus dedicadas ao autor de "Filho do homem" e "Há mais mundos", nascido em Vila do Conde, disse Herculano Ferreira, congratulando-se pelo facto de "as instituições estarem a funcionar".
As 888 cartas autografadas de José Régio, juntamente com alguns bilhetes-postais e desenhos do escritor, são correspondência de José Régio dirigida ao seu amigo, o poeta Alberto de Serpa, que trata de "importantes assuntos de natureza literária".
Herculano Ferreira garantiu que, "de uma forma geral, o público respondeu muito bem e vendeu-se praticamente tudo, pelo menos as melhores peças".
Além das cartas de José Régio, o leilão centrou-se num espólio de uma biblioteca particular com cerca de "500 raras primeiras edições" de Almeida Garrett a Miguel Torga, passando por, entre muitos outros, Alexandre Herculano, Camilo Castelo Branco, Guerra Junqueiro, Eça de Queirós, Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, José Régio e Almada Negreiros e ainda cartas de Abel Salazar.
Herculano Ferreira disse que estiveram presentes no leilão "entre 150 e 200 pessoas", entre as quais livreiros espanhóis.
Publicado no Jornal de Noticias

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domingo, 17 de fevereiro de 2008

Abate de árvores no Tunel das Árvores de Marvão






Nos últimos dias têm sido abatidas dezenas de árvores no conhecido "Túnel das Árvores" que se situa na estrada nacional entre Castelo de Vide e Marvão.


Este abate parece ser feito para facilitar o trânsito dos muitos pesados que diáriamente por ali circulam e que quando se encontram por exemplo dois veículos dentro do referido tunel têm muita dificuldade em passar um pelo outro provocando engarrafamentos e obrigando a muitas manobras ou então fazer c/ que um dos veículos recue para fora do túnel e permitir assim a passagem do outro em sentido contrário. Tambem se verifica o abate das árvores que já estão secas ou que podem trazer perigo para os condutores.

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Campo de Golfe de Marvão - Antes e Depois....

Noticia de 23 de Julho de 2007 do Blogg do Noticias de Castelo de Vide








Fernando Barata poderá ceder Golfe de Marvão a Miguel Paes do Amaral já em Setembro
O Campo de Golfe de Marvão e o empreendimento turístico Aldeia D'Azenha que lhe está adjacente poderão mudar novamente de mãos já no próximo mês de Setembro.De acordo com uma notícia inserta na edição do EXPRESSO, tudo poderá passar para a posse do grupo de Miguel Paes do Amaral. O negócio estará a ser tratado com base numa cláusula de confidencialidade mas não foi negado por nenhuma das partes.Do lado de pães do Amaral, o seu sócio José Luis Pinto Basto reconfirmou apenas àquele semanário que pretendem “recuperar e requalificar o empreendimento (aldeamento e campo de golfe) ” e adiantou que “temos pensado um projecto com grande qualidade turística”. Cabe ainda a verificação de “determinados pressupostos” para a concretização do negócio.Do lado de Fernando Barata, Jorge Botelho apenas referiu que “os pressupostos acordados com o responsável dos credores são para cumprir”.Recorda-se que o Grupo Hoteleiro Fernando Barata, através da empresa Solévora (que é a proprietária actual do empreendimento Aldeia d’Azenha), adquiriu em Abril passado os bens da "Ammaia Clube de Golfe de Marvão, S.A." – cuja falência foi decretada em meados de Outubro do ano passado - e cuja venda judicial foi promovida pelo Tribunal Judicial de Castelo de Vide de acordo com a respectiva Comissão de Credores. O valor da transacção foi de 2 milhões de Euros. © NCV



Passados alguns meses desta noticia inserida no Blogg do Noticias de Castelo de Vide em 23 de Julho de 2007, o que se pode verificar no local, é que tudo piorou.... O Campo de Golfe é agora "tratado" por um rebanho de mais de 100 ovelhas, que vão evitando uma maior degradação do campo. O atraso que parece haver nas negociações, tem tido um efeito bastante negativo no estado do campo.





Tambem o empreendimento da Aldeia d'Azenha parece estar parado, incluindo o Restaurante panorâmico. O que é verdade, é que os golfistas que já eram praticantes habituais do Campo de Golfe de Marvão, tiveram que rumar a outras paragens, e os sócios do Clube de Golfe de Marvão, pura e simplesmente deixaram de jogar ou então têm que se deslocar para treinar/competir, para os Campos situados na nossa vizinha Espanha ou fazer centenas de Kms para os campos nacionais mais perto.

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terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Freguesias do concelho de Nisa só terão problema da água resolvido em Junho




O excesso de alumínio identificado na água da rede pública em várias freguesias do concelho de Nisa só deverá ficar resolvido durante o mês de Junho, revelou ontem o administrador da Águas do Norte Alentejano (AdNA).
Octávio Almeida, administrador delegado da AdNA, explicou à agência Lusa que as análises e os testes efectuados diariamente só poderão colher resultados positivos dentro de quatro meses. "Esta situação poderá prolongar-se até Junho, uma vez que estamos a efectuar várias análises. Nesta fase, existem sempre variações na qualidade da água", sublinhou.
"Como a empresa e a autarquia de Nisa efectuam análises diariamente, mas os resultados não são entregues pelos laboratórios dia a dia, existem sempre algumas diferenças no controlo do alumínio na água", acrescentou.
"Os valores em excesso são mínimos. A água quando sai da ETA de Póvoa e Meadas vai dentro dos parâmetros normais, mas vai ganhando alumínio ao longo do percurso", observou.
Segundo Octávio Almeida, a empresa AdNA ensaiou, recentemente, um tratamento à base de dióxido de carbono, mas essa experiência não resultou.
O consumo de água da rede pública em cinco povoações do concelho não está interdito. Contudo, na última sexta-feira, a Câmara de Nisa aconselhou as populações a manterem precauções na utilização dessa água, por esta ainda conter excesso de alumínio.
In JN

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Torneio de Malha da Casa do Povo






Realizou-se hoje no Parque João Jose da Luz, tambem designado Jardim Grande em Castelo de Vide, mais um Torneio de Malha organizado pela Casa do Povo de Castelo de Vide e com o apoio do INATEL e do Munícipio de Castelo de Vide.
Alem de jogadores de Castelo de Vide, estavam tambem representantes de outras instituições tais como Campo Maior, Santo António das Areias, etc.


sábado, 9 de fevereiro de 2008

Nisa - Água ainda tem alumínio a mais.


O Município de Nisa voltou ontem a apelar às populações de cinco povoações locais para manterem precauções na utilização da água da rede pública, por esta ainda conter excesso de alumínio. "Continuamos a registar valores de alumínio na água", disse a presidente da Câmara Municipal de Nisa, Gabriela Tsukamoto.
De acordo com a autarca, embora as últimas análises à água registem "valores normais de alumínio nas entradas dos reservatórios", já nos pontos de consumo, nomeadamente nas torneiras dos consumidores, "continuam a aparecer níveis de alumínio em excesso". Gabriela Tsukamoto admite que poderá haver um problema de "contaminação na rede".
Num comunicado entregue à população, a autarquia aconselha precauções aos habitantes de Alpalhão (na freguesia do mesmo nome), Arneiro e Duque (freguesia de Santana), Pé da Serra (São Simão) e Salavessa (Montalvão), explicando não poder "assegurar que a qualidade da água seja adequada para consumo humano". A autarquia garante que tem intercedido junto da Águas do Norte Alentejano (AdNA) para que esta regularize a qualidade da água para abastecimento a essas populações, servidas pelo sistema daquela empresa.
Acrescenta que têm sido efectuados tratamentos na água e limpezas de condutas nos reservatórios, medidas que "poderão levar algum tempo a ter efeitos práticos, uma vez que se tratam de substâncias (alumínio) de difícil controlo e que se alteram em ambientes alcalinos, tornando o PH mais elevado".
Actualmente, Arneiro está a ser abastecida através de depósitos, enquanto nas restantes localidades os consumidores estão a recorrer a fontanários. Gabriela Tsukamoto garantiu que o fornecimento de água vai ser assegurado através da AdNA e apelou à realização de análises à água da barragem de Póvoa e Meadas, albufeira que abastece estas populações.
Jornal de Notícias

Barragem de Póvoa e Meadas - Falta de obras pode prejudicar abastecimento de água a oito concelhos





Portalegre, 07 Fev (Lusa) - O abastecimento de água a oito concelhos de Portalegre poderá estar em causa em anos de seca, por falta de obras de reabilitação e requalificação na barragem de Póvoa e Meadas, alertaram à agência Lusa responsáveis regionais.
Em resposta a um requerimento apresentado pelos deputados do PS eleitos por Portalegre, Ceia da Silva e Miranda Calha, o Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional (MAOTDR), disse não ser possível perspectivar datas para as respectivas obras.
"Não é possível perspectivar datas para as obras de requalificação, nem para a sua conclusão", lê-se na missiva enviada aos deputados, a que a agência Lusa teve hoje acesso.
Em declarações à Lusa, o administrador-delegado da empresa Águas do Norte Alentejano (AdNA), Octávio Almeida, defendeu que tais obras devem ser executadas com urgência porque junto ao paredão da barragem se registam várias perdas de água.
A concessão da barragem de Póvoa e Meadas está ainda entregue à empresa EDP, mas deveria ter sido restituída ao Estado durante o ano de 2002, período em que cessou o prazo de exploração para a produção de energia naquela albufeira.
Segundo sustenta o MAOTDR, o Instituto da Água (INAG) solicitou à EDP, há mais de um ano, um estudo sobre caudais e volumes de armazenamento que permitisse o início de procedimentos para avançar com as obras de reparação, mas aquela empresa ainda não respondeu.
"Estes estudos foram solicitados à EDP em 24 de Outubro de 2006, pelo INAG, não tendo ainda sido entregues", lê-se no documento enviado aos dois deputados do PS.
A EDP, que, ao contrário do que a Portaria 295 de 2002 do Ministério do Ambiente exigia, ainda não executou obras de reparação na albufeira, tem efectuado, ao longo dos anos, várias descargas de água.
Um cenário que, na opinião do administrador-delegado da AdNA, é "preocupante" e vem juntar-se ao grave problema das perdas de água.
"No dia 5 de Novembro de 2007 efectuaram descargas, deixando a albufeira com níveis abaixo dos 18 metros", denunciou o mesmo responsável da empresa de águas.
A barragem de Póvoa e Meadas é um dos pilares do sistema multimunicipal da AdNA, que investiu na construção naquele espaço de uma Estação de Tratamento de Águas (ETA) e em vários quilómetros de condutas para levar a água a oito concelhos do distrito de Portalegre (Nisa, Crato, Alter do Chão, Fronteira, Avis, Sousel e Ponte de Sor).
Segundo Octávio Almeida, se surgir um ano de seca extrema e se o cenário persistir, o abastecimento de água a esses oito concelhos poderá estar em causa.
"É uma situação preocupante. Se não houver luz verde para as obras, o abastecimento de água a estes concelhos, em anos de seca, poderá ser complicado", disse.
Por sua vez, Ceia da Silva garantiu à Lusa que, juntamente com Miranda Calha, vão "continuar a lutar para que este projecte avance".
"Vamos continuar a questionar o Governo e outras entidades sobre este processo. Não vamos baixar os braços", afiançou.

© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2008-02-07 19:00:02

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terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Desfile de Terça Feira em Castelo de Vide












O desfile do Carnaval Trapalhão desta terça feira, foi muito concorrido quer de público como de foliões como podem ver nas imagens aqui inseridas. O tempo ajudou bastante, pois ao contrário do que aconteceu no passado Domingo, hoje não choveu e tambem o frio não se fez sentir.
Desde "O Casamento Cigano" passando pelos "Ardinas" e até uma "Comparsa Mexicana" vinda da vizinha Espanha, foram mais de uma dezena de grupos organizados, e muitos mascarados individuais.
A partir das 18 H, teve inicio o baile na Tenda do Jardim Grande que se vai estender até de madrugada,

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Noite de Discoteca em Póvoa e Meadas









Tambem na 2ª Feira se realizou em Povoa e Meadas, na Sociedade Recreativa e Musical de Póvoa e Meadas uma "Noite de Discoteca" c/ o DJ ONI de Castelo de Vide.




Os Foliões é que tardaram em aparecer, talvez porque preferiram outras paragens.

O Carnaval Trapalhão continuou na 2ª Feira






Apesar do frio que se fez sentir durante todo o dia de 2ª feira, os foliões reuniram-se na Tenda instalada no Jardim Grande e as várias Tasquinhas tiveram sempre muita procura especialmente as que tinham as já tradicionais pizas e pão c/ chouriço para "ajudar" a beber as muitas cervejas em copo que andavam de mão em mão.


Aqui ficam tambem alguma fotos dos mascarados.

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domingo, 3 de fevereiro de 2008

Festa com chuva, vento e muito frio....





O Domingo de Carnaval amanheceu com chuva e vento forte, que faziam prever o adiamento do desfile dos foliões no "Carnaval Trapalhão" em Castelo de Vide.

No entanto, depois das 3 horas da tarde, a chuva parou um pouco e os grupos começaram a aparecer. Quem não apareceu foi o público que habitualmente enche a Rua Bartolomeu Alvares da Santa (Carreira de Cima). Talvez por isso, os foliões após terem dado duas ou três passagens pela zona central da vila, concentraram-se na Tenda instaladada pelo Município, no Jardim Grande e aí é que a festa continuou com toda a gente ao abrigo da chuva e do frio.

Agora resta esperar que na próxima terça feira, o tempo esteja mais favorável para todos e que os visitantes tenham oportunidade de vir, como sempre ao Carnaval Trapalhão de Castelo de Vide, que decorre tanto na Carreira de Cima como tambem na Carreira de Baixo.

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